terça-feira, 14 de novembro de 2017

Montanha Louca. Morte Súbita. Do Futebol Music à Câmara Maluca.


Outra maneira eficaz de você tirar férias de você mesmo é se dedicar ao teatro. Quando você assume uma personagem coloca uma distância de seu eu, e desse modo, também, acontecem coisas fantásticas!
Funciona como uma reciclagem do Ser, além de te permitir de modo lícito vestir uma outra pele, e assim poder tirar monstros da cartola que você nem imaginava que existissem, e nem ao menos desconfiava que todos aqueles fantasmas , encostos, espíritos e associados não são mais do que manifestações de si mesmo. É a vida é cruel, há que saber viver, saber surfar, ou saber jogar como se diz.
O Jogo em si é apaixonante, e é natural, pela lei da atração e por todos os segredos revelados que os apaixonados sintam atração pelo que gera este apaixonamento. Falo de futebol! Em certos momentos não há como deixar de notar que alguns jogos são especiais para a humanidade tem um algo à mais!
A grão e feliz coincidência e que casava perfeitamente com o sistema cosmo-lógico, era o número de jogadores! Basicamente se trata de uma partida de futebol onde cada jogador além de ser a função de sua área, centro-avanti, goleiro, representava também uma cor; o tempo seria marcado por uma orquestra sinfônica onde cada instrumentos por sua vez, seguiria uma cor ... Moleza! Produção! Buenos Aires São Paulo Madrid Barcelona Paris Amsterdam e nada de patrocínio!
Larga à mão disso! vamos sem escalas para a Câmara Maluca.
Salto no tempo que me surpreende vinte cinco anos depois de volta à mesma cena! Sonhei?
Estou velha e toda enferrujada e todos meus dentes me abandonaram.
Simplesmente não acredito que vamos fazer teatro outra vez!
Sim vamos montar uma Câmara Maluca, imitando uma Câmara de Vereadores, onde cada Vereador representará uma cor, um planeta, um signo; assim se relacionarão entre primos para executar as ações e se reunirão entre irmãos para avaliações planejamentos e consultas. Terão que utilizar as relações cosmo-lógicas para poder manifestar-se e assim ensinaremos a cosmo-lógica para o povo de uma maneira lúdica, já que da "maneira tradicional" não tinha funcionado; e o tempo, tinha passado rápido demais e nós ainda não tínhamos o candidato. Nosso Neo. Pode se dizer que estávamos atrasados em relação ao que tinha que ser feito. Fazer o que?
Lá vem começar tudo outra vez! Santa Paciência Batman! Eu sinto que não vou aguentar. Mas a gente não sabe do que é capaz quando está sob pressão. 
Neste teatro valorizamos o processo criativo como a parte mais importante da coisa, e não a apresentação em si, já que a obra se apresenta uma única vez. e durante este processo não há lapidações, não se gasta a verdade,ao final, para se fazer uma grande obra não há necessidade de podar.
  

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