sábado, 13 de julho de 2019

El barco en la botella. 4/10 Astrologia. En el mar del olvido.

El barco en la botella. 4/10 Astrologia. En el mar del olvido.
Las cosas desaparecen lentamente en el horizonte de Brasil, Queen Mary desliza por las aguas del Atlántico Sur, vos podés irte de un lugar que al lugar no le pasa nada, pero a vos te pasa que ese lugar no se va de adentro tuyo, es como que se te queda agarrado, plasmado, incorporado, se hace parte de ti mismo. Vos sos el lugar y el lugar sos vos! Simbiosis. No sé decir por qué termino mi romance, parece que ella hizo las cuentas, como estoy 9 meses en el mar y 3 en la tierra, no aceptó ... no tengo otro remedio a no ser, olvidarla, cuando levanto la vista estoy mirando el barco, el de la botella, mi testigo silencioso, mi confesor; ya era tan parte de mi, que también me habia olvidado, que el regalo me lo habia hecho ella. Estoy a todo vapor practicando mi astrologia que es una de las ciencias más antiguas del mundo, considerada inclusive, ciencia sagrada. Cada país trata las cosas a su manera, en el mio esta ciencia no era llevada muy a serio, se la considera algo menor, se la trata ... diria que con un cierto desprecio o sea totalmente lo opuesto a lo que me estoy enterando ahora. Ahora yo soy del Mundo, no tengo que seguir mi cultura que a esta altura de los acontecimientos ya me estaba pareciendo ... desinteligente. Si hasta hace poco tiempo atrás no sabia nada! Como la fé sin las obras no vale nada, me pongo de inmediato a hacerle mapas a todos los que estaban a bordo. Y empiezo a hablar de los colores, y es gracioso que en pocos dias toda la tripulación hablaba en este código. Hasta mi codinombre Azul ya tenia mucho más significado. Esto de olvidar que al principio me pareca imposible, veo que hace parte de la sobrevivencia y asi como los espiritus no podrían encarnarse si tuvieran todas las memorias vivas en el tiempo presente, asi también como personas no podriamos continuar si no dejamos algunas cosas para atrás. En aquel entonces no sabia que atrás adelante arriba y abajo no tienen ningun significado.

O navio na garrafa. 4/10 Astrologia. No mar do esquecimento.
As coisas desaparecem lentamente no horizonte do Brasil, Queen Mary desliza pelas águas do Atlântico Sul, você pode ir embora de um lugar que ao lugar não lhe acontece nada, mas à você  passa que esse lugar não se vá de dentro de você mesmo, é como que fica grudado, plasmado, incorporado, se faz parte de ti mesmo. Você é o lugar e o lugar é você! Simbiose. No sei dizer porquê terminou meu namoro, parece que ela fez as contas, como estou 9 meses no mar e 3 na terra, não aceitou ... não tenho outro remédio à não ser, esquece-la, quando levanto o olhar estou mirando o navio, o da garrafa, minha testemunha silenciosa, meu confessor; já era tão parte de mim, que também tinha esquecido, que o presente, me o havia feito ela. Estou à todo vapor praticando minha astrologia que é uma das ciências mais antigas do mundo, considerada inclusive, ciência sagrada. Cada país trata las cosas a sua maneira, no meu esta ciência não era levada muito à serio, se a considera algo menor, se a trata ... diria que com um certo despreço ou seja totalmente o oposto ao que fico sabendo agora. Agora eu sou do Mundo, não tenho que seguir minha cultura que à esta altura dos acontecimentos já me estava parecendo ... desinteligente. Se até pouco tempo atrás não sabia nada! Como a fé sem as obras não vale nada, me ponho de imediato à fazer mapas à todos os que estavam à bordo. E começo à falar em cores, e é engraçado que em poucos dias toda a tripulação falava neste código. Até meu codinome Azul já tinha muito mais significado. Isto de esquecer que no início me pareca impossível, vejo que faz parte da sobrevivência e assim como os espíritos não poderiam encarnar-se se tivessem todas as memórias vivas no tempo presente, assim também como pessoas não poderíamos continuar si não deixamos algumas coisas para atrás. Naquele então não sabia que atrás adiante arriba e embaixo, não tem nenhum significado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário